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Aneurismas de artéria ilíaca – novos tratamentos preservam viabilidade de artérias sadias

Aneurismas de artéria ilíaca

Aneurismas de artéria ilíaca – novos tratamentos preservam viabilidade de artérias sadias

A dilatação focal da artéria chama-se aneurisma. Sendo a aorta abdominal a principal artéria do corpo acometida por essa doença, frequentemente as artérias ilíacas também encontram-se dilatadas. O aneurisma de aorta abdominal é chamado de AAA.

A correção endovascular atualmente é considerado de primeira escolha em todos os pacientes, desde que haja condições anatômicas para a fixação segura da endoprotese. Endoprótese é o dispositivo criado capaz de reforçar a parede interna da artéria e evitar sua ruptura. No AAA, a mortalidade na ruptura é de 90%, mas seu tratamento evita esse desfecho e salva a vida do paciente. A endoprótese consiste de um stent metálico revestido com tecido. É colocada pela virilha e expande-se n interior da artéria.

Os aneurismas isolados de artéria ilíaca sem associação com aneurismas de aorta abdominal são raros. Eles protagonizando apenas 0,6% dos aneurismas que envolvem o eixo aortoilíaco e são cerca de 5 a 16 vezes mais frequentes no sexo masculino entre os 65 e 75 anos.

A artéria ilíaca comum é a mais frequentemente acometida (cerca de 70% a 90% dos casos). Em segundo lugar encontra-se a artéria ilíaca interna (10% a 30% dos casos) e em terceiro, a artéria ilíaca externa que é comumente poupada. Os aneurismas são bilaterais em cerca de 50% dos pacientes. A história natural dos aneurismas pequenos não é bem estabelecida, pois não há protocolo de acompanhamento. Recomenda-se o tratamento cirúrgico do aneurisma isolado de ilíaca quando se atinge o diâmetro de 3 a 4 cm, para pacientes de baixo risco cirúrgico. 

Muitas vezes, o envolvimento das artérias ilíacas tornam o tratamento endovacular desafiador e novos progressos tecnológicos são necessários para a preservação da artéria ilíaca interna, ou artéria hipogástrio. Para isso, foi desenvolvido endopróteses com uma ramificação. Isso é, um furo no meio dela, em que pode ser conectado a um stent revestido e esse conecta-se diretamente no ramo hipogástrio.

Dessa forma, permite-se excluir o saco aneurismático de um aneurisma de ilíacas preservando a circulação hipogástrica com tratamento minimamente invasivo.

Dr. Felipe Zoppas – Cirurgião Vascular | RQE 18305
Dr. Herton Lopes – Cirurgião Vascular | RQE 15286
Dr. Roberto Heck – Cirurgião Vascular | RQE 35545
Dr. Vinícius Lain – Cirurgião Vascular | RQE 20132/20232

Referências: 

WOLOSKER, Nelson. Cirurgia vascular e endovascular: abordagem prática 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.

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Sobre o blog

A Clínica Vena é especializada no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de patologias vasculares, como varizes, aneurismas, feridas, úlceras e pé diabético.

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