O sangue é trazido de volta ao coração nas pernas graças a válvulas no interior das veias. Essas válvulas, associadas a compressão da musculatura drenam esse sangue rico em gás carbônico. As pessoas portadoras de doença venosa crônica podem desenvolver problemas como infecções, alterações de cor da pele, erupções cutâneas ou feridas que não cicatrizam, que são as chamadas úlceras varicosas, justamente porque as veias superficiais (varizes) e profundas não funcionam de forma adequada.
A escleroterapia por espuma guiada por ultrassom é um dos tratamentos utilizado para a insuficiência venosa profunda quando existir uma veia superficial que nutra essa ferida e tem demonstrado, conjuntamente com o tratamento conservador, índices de cicatrização dessas úlceras varicosas elevados e duradouros a curto e médio prazo.
A escleroterapia consiste na destruição química da veia, por meio da injeção de um medicamento (o polidocanol) em forma de espuma. É um procedimento relativamente barato, minimamente invasivo e que pode ser repetido no caso de recorrência das veias incompetentes.
Dr. Felipe Zoppas – Cirurgião Vascular | RQE 18305
Dr. Herton Lopes – Cirurgião Vascular | RQE 15286
Dr. Roberto Heck – Cirurgião Vascular | RQE 35545
Dr. Vinícius Lain – Cirurgião Vascular | RQE 20132/20232
Referências:
CERATTI, Sandro et al . Ecoescleroterapia com espuma no tratamento da insuficiência venosa crônica. Radiol Bras, São Paulo , v. 44, n. 3, p. 167-171, June 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000300009&lng=en&nrm=iso>. access on 17 Sept. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842011000300009.
SILVA, Melissa Andreia de Moraes et al. “Impacto da escleroterapia com espuma de polidocanol guiada por ultrassom em pacientes com úlcera venosa.” Jornal vascular brasileiro vol. 16,3 (2017): 239-243. doi:10.1590/1677-5449.002717