Atualmente, 463 milhões de pessoas entre 20 a 79 anos de idade têm diabetes mellitus (DM) no mundo. Com a perspectiva de aumento de 51%, estima-se para o ano de 2045 aproximadamente 700 milhões de pessoas com a doença.
O “pé diabético”, ou melhor, úlcera do pé diabético, é uma das complicações mais comuns inerentes ao diabetes de longa duração e com controle glicêmico inadequado.
Pessoas com diabetes tendem a apresentar problemas de circulação, o que dificulta a chegada do sangue até os membros mais distantes do coração, especialmente os pés. Em consequência, essa região recebe menos oxigênio, o que prejudica a cicatrização e pode levar à morte do tecido, conhecida como necrose ou gangrena.
Como esse quadro evolui de forma silenciosa, o paciente passa semanas ou meses com uma úlcera aberta, ou seja, uma porta de entrada para microrganismos causadores de infecções, principalmente as bactérias. Dessa forma, geralmente a lesão já está muito avançada quando a pessoa procura o médico, levando a um alto risco de amputação.
Para evitar o aparecimento de pé diabético, é recomendado fazer o check-up regular dos pés, a atenção deve ir desde a escolha da palmilha até o corte das unhas. Nos casos em que a doença já está presente, é muito importante fazer os curativos, usar calçados adequados, manter a higiene do pé e seguir rigorosamente as recomendações médicas.
Como confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico do pé diabético é feito pelo cirurgião vascular, clínico geral ou endocrinologista. É baseado nos sinais e sintomas apresentados no membro inferior. Porém, o médico pode solicitar alguns exames, um dos mais comuns para esses casos é o Eco-doppler, no qual o médico avalia o fluxo sanguíneo nas grandes artérias e veias.
Dr. Felipe Zoppas – Cirurgião Vascular |RQE 18305
Dr. Herton Lopes – Cirurgião Vascular | RQE 15286
Dr. Roberto Heck – Cirurgião Vascular | RQE 35545
Dr. Vinícius Lain – Cirurgião Vascular | RQE 20132/20232