Considerada minimamente invasiva, a quimioembolização consiste na injeção de quimioterápicos na artéria para o tratamento de tumores do fígado, com o objetivo de propiciar melhor qualidade de vida ao paciente. Pode ser utilizada em combinação com outros tratamentos como quimioterapia, radioterapia e radiofrequência, obtendo excelentes resultados, tanto em casos de tumor de fígado primário como em pacientes cujo câncer foi descoberto em outras localidades.
O procedimento é realizado através de imagens de raio-X para esquematizar e avaliar o caminho das artérias sanguíneas que alimentam o tumor, sempre por um médico cirurgião qualificado. Um cateter é inserido na artéria femoral (localizada na virilha) e guiado até a artéria hepática, que irriga o fígado.
Por fim, são injetadas micropartículas com quimioterápico que atacam o câncer. Entre os benefícios da quimioembolização está na grande concentração de drogas anticancerígenas diretamente no tumor, sem expor todo o corpo. Além disso, o procedimento bloqueia o fornecimento do sangue ao tumor, privando o câncer de oxigênio e nutrientes e “prendendo” os medicamentos ao local.
A quimioembolização proporciona uma grande concentração de drogas anticâncer diretamente no tumor, sem expor todo corpo ao efeito desses medicamentos.
Cerca de dois terços dos casos têm excelentes resultados, pois o procedimento pode fazer com que os tumores no fígado encolham ou parem de crescer.
A quimioembolização pode ser utilizada juntamente com cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou radiofrequência.
É necessário jejum de quatro a oito horas, dependendo da orientação do seu médico. Recomenda-se também a presença de um familiar ou amigo para acompanhá-lo após o procedimento.
Cerca de uma semana depois do procedimento.
Não, diferentemente da quimioterapia, as medicações utilizadas na quimioembolização não causam esse efeito.
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