Uma nova técnica com uso de radiofrequência pode evitar a retirada da veia safena doente. O instrumento permite a termoablação do vaso, preservando o mesmo, enquanto trata as varizes.
As varizes são veias anormais, dilatadas, tortuosas e alongadas, que caracterizam uma alteração funcional da circulação venosa. A tríade clássica é dor, fadiga e sensação de peso em membros inferiores. Podem haver também existir queixas estéticas, inchaço, câimbras e coceira.
Os sintomas geralmente pioram ao final do dia e aliviam ao elevar os membros. Hitória familiar é muito comum. O diagnóstico das varizes de membros inferiores é feito pela anamnese e exame físico. No exame físico deve-se procurar por hiperpigmentação (manchas) , lipodermatoesclerose, edema depressível, presença de veias varicosas.
Após realizado o exame físico, o principal método de avaliação o ultrassom com Doppler. Esse exame permite uma avaliação precisa do sistema venoso profundo, através dele é possível identificar a insuficiência valvular, determinar a localização do refluxo venoso envolvendo o sistema venoso profundo e avaliar a causa de varizes recidivadas e anomalias vasculares.
Veias calibrosas podem ser tratadas de duas formas: Injeção de espuma densa (tratamento menos invasivo mas que jamais tem objetivo estético, uma vez que a espuma pode causar manchas castanhas na pele) ou cirurgia.
A cirurgia de varizes evoluiu muito, tendo alcançado sua excelência com o uso da radiofrequência para termoablação das sanefas (quando necessário) e secagem dos pequenos vasos no mesmo procedimento, sem dor e com excelente resultado estético.
Com a radiofrequência, a safena não precisa ser removida, sem necessidades de cortes e menos hematomas e lesão linfática. O aparelho ajusta a temperatura correta a cada 7 cm para colabamento da veia. Antigamente já tínhamos resultados semelhantes com o uso do LASER, mas esse último não proporciona um colabamento uniforme da safena, tendo ficado em segunda escolha.
É importante perguntar ao seu cirurgião vascular qual melhor método deva ser aplicado. Na Clínica Vena dispomos de todos os métodos, então é mais fácil escolher o melhor para cada pessoa.
Dr. Felipe Zoppas – Cirurgião Vascular | RQE 18305
Dr. Herton Lopes – Cirurgião Vascular | RQE 15286
Dr. Roberto Heck – Cirurgião Vascular | RQE 35545
Dr. Vinícius Lain – Cirurgião Vascular | RQE 20132/20232
Referências:
WOLOSKER, Nelson. Cirurgia vascular e endovascular: abordagem prática 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.
BRITO, Carlos José de. Cirurgia Vascular, volume II. Editora Revinter ltda, 2002.